quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Zezinhos e Tribo Bakongo agitaram a manhã de sábado no Gabriel InDesign


O inicio das atividades de entretenimento e lazer do Gabriel Indesign começou às 10h do dia 14/11/09, com a apresentação do Coral da Casa do Zezinho, composto por 30 “Zezinhos”, que cantaram “Planeta Água”, de Guilherme Arantes.

fotos: Divulgação

A orquestra e a turma da percussão também agitaram o público. Composto por pais, alunos e convidados, eles curtiram a manhã no Colégio Madre Alix (Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.555).

Uma pausa para o sorvete e a pipoca antes do início de mais uma apresentação dos “Zezinhos”, desta vez do grupo de capoeira e da bateria, que também arrancaram aplausos do público. “As apresentações foram lindas, nossos professores e alunos estão encantados”, disse a coordenadora pedagógica do Colégio Madre Alix, Eliseth Marta Denaday.

Segundo o coordenador de eventos da Casa do Zezinho, Gilson Martins, o sucesso é resultado do esforço de cada um dos integrantes do projeto e do trabalho dos quase 70 profissionais envolvidos. “Do total, 60% dessas pessoas entraram como voluntárias, trabalharam como educadores e hoje são profissionais contratados”, afirma.

Outra atração foi o show do grupo cultural Tribo Bakongo Kingoma, do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). Dançarina, cantores e percussionistas apresentaram danças africanas, usando roupas e acessórios típicos do Norte de Angola.

As músicas são de autoria do refugiado angolano Bantu Tabasisa, que fundou e coordena o grupo cultural há mais de cinco anos. “Cada gesto na dança tem um significado”, destacou Tabasisa. “A primeira foi relacionada à caça.” No final do show, os interessados em aprender alguns passos de dança africana participaram de uma oficina especial.Oficinas e exposições

Paralelo às apresentações, várias salas do Colégio Madre Alix foram adaptadas para oficinas de Arte e Design, como a oficina de Moda e Estilo, sob a coordenação da professora Dhora Costa/Universidade Belas Artes (parceira do Gabriel Indesign) e as oficinas de pipas, miçangas, permacultura, além de uma bancada para exposição de alguns livros da Casa do Zezinho.







Entre eles, Zona de Guerra, de Marcos Lopes, que mostra a pobreza, a morte e o abandono sem subterfúgios; e Pedagogia do Cuidado, um modelo de educação social, de Celso Antunes e Dagmar Garroux. Peças de artesanato da Tribo Bakongo Kingoma também foram expostas no local.



O Gabriel Indesign é uma rodada de atividades que comemora o “Ano Internacional das Fibras Naturais”, instituído pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), em prol da divulgação do design criativo e da tecnologia inteligente. Com a iniciativa, a Associação Alameda Gabriel visa inserir São Paulo entre as 25 principais cidades do design no mundo.

Destaca-se, por isso, o compromisso sociocultural e ambiental da Associação Alameda Gabriel com a sociedade, refletido no olhar humanitário para os povos refugiados no Brasil – protegidos pelo governo brasileiro e apoiados pelo ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) – simbolizando os povos de todas as raças que se encontram em São Paulo e valorizando as culturas que influenciam o modo de vida do povo brasileiro.

Um comentário:

  1. Oi Edi,

    Meu nome é Anne-Gaëlle Rico, sou a correspondente no Brasil do “Marchés Tropicaux” (http://www.mtm-news.com/homepub), a revista francesa dedicada a Africa.
    Vou escrever uma matéria sobre os refugiados africanos no Brasil.
    Gostaria de entrar em contato com a associaçao Tribo Bakongo.
    Você tem o contato deles ?

    Obrigada

    Anne
    anne-gaelle.rico@hotmail.com
    (11) 6615 9822

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