segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ITAARTE de casa nova

Objetivo é estender o trabalho para todos os bairros da cidade

A Itaarte realizou no dia 08 de Junho a “Avant Première” que marcou a inauguração de seu showroom na mais famosa rua de Decoração de São Paulo, a Gabriel Monteiro da Silvia. O ambiente tem projeto da arquiteta Bya Barros e paisagismo de Benedito Abbud. A noite de estreia contou ainda com o lançamento da coleção de jóias em Ônix Itaarte, by Nanda Curado e Silvia De Tommaso.

foto: Valdir Silva



“Fiquei apaixonada pela beleza, translucidez e sofisticação destas pedras semipreciosas, elas me cativaram para a criação destas 30 peças iniciais entre brincos, pingentes, anéis, colares e braceletes”, revela Nanda (à direita), bisneta de ourives italiano. Além do Ônix Itaarte nos tons exclusivos da empresa (azul laguna, marrom nubes, blanco andino e caramelo vicunha) a coleção de jóias “As cores e o espírito dos Andes” tem em sua estrutura madeira e ouro dezoito quilates.



Principal destaque do momento, o Ônix Itaarte está em boa parte do showroom. Logo na recepção já podem ser conferidos uma banheira, cubas e sala de banho. E na parte superior, uma parede da sala de Silvia De Tommaso foi decorada com um painel gigante com Mario De Tommaso Jr. na pedreira da empresa, localizada na Cordilheira dos Andes. O local se tornou passagem obrigatória durante o evento.

Pedra semipreciosa, o Ônix Itaarte tem conquistado cada dia mais espaço nos projetos de renomados profissionais do setor. Só neste mês ele pode ser conferido em três ambientes de Casa Cor São Paulo (sala Conceito de Bya Barros, Suíte Máster de Oscar Mikail e Sala de Jantar de Olegário de Sá e Gilberto Cioni. ”São as cores e o espírito da Cordilheira dos Andes traduzidos em tonalidades exclusivas do Ônix Itaarte transformando os projetos arquitetônicos em obras de arte”, destaca Silvia.

A “Avant Première” para a inauguração do showroom da Itaarte na Gabriel Monteiro da Silva contou com a presença de arquitetos, profissionais da decoração e design e diretores de diversas empresas asssociadas ao Núcleo de Decoração de São Paulo, presidido por Silvia De Tommaso.

No mercado desde 1985, a Itaarte importa, exporta e executa obras com rochas ornamentais extraídas de jazidas nacionais e internacionais. Em 2009 a empresa tornou-se licenciada na inscrustração de cristais (CRYSTALLIZED™ - Swarovski Elements. A seriedade, o profissionalismo e o alto nível de resultados nos trabalhos executados pela empresa a tornaram referência no setor.

RECORDAR É VIVER: A sétima mostra de 2008

Exposição homenageia artista que começou a pintar aos 60 anos

Diferente das seis mostras realizadas ao longo de 2008, em que a Galeria Brasiliana destacou o trabalho dos mais variados artistas da arte popular brasileira, o sétimo evento do ano será, exclusivamente, uma homenagem póstuma a Inocêncio Alves dos Santos, mais conhecido como Cincinho. Nascido e falecido na cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, ele era um simples empreiteiro da construção civil que começou a pintar após desenvolver um trabalho escolar para sua sobrinha.

O resultado desse trabalho deslumbrou a professora, que ao descobrir o verdadeiro autor, o chamou à escola. Para a surpresa de Cincinho, a professora disse que era um artista extraordinário e prometeu ajudá-lo na carreira artística se ele se dispusesse a segui-la, pois tinha bons contatos em Salvador. Em pouco tempo se tornou muito conhecido no mundo artístico.

          Vilarejo - acervo da Galeria Brasiliana

Segundo o marchand e diretor da Galeria Brasiliana, Roberto Rugiero, Cincinho está entre os raríssimos desenhistas, autoditata e ingênuo, que se utilizou unicamente do lápis de cor para criar seu paraíso particular. “Seus desenhos, leves e suaves, são preciosidades entre os “naifs”, que dificilmente se utilizam dessa difícil técnica para construir uma obra”, disse Rugiero.

Nesta sétima mostra 2008 da Galeria Brasiliana, o público terá a oportunidade de apreciar quinze desenhos dos anos 80, no formato de 35 x 50 cm que mostram um mundo rural muito ordenado, minimalista, com uma atmosfera de encantamento e magia. Cicinho faleceu no início dos anos 90, tendo deixado obra pouco numerosa, já que começou a desenhar com mais de 60 anos. Hoje, seu trabalho é cada dia mais reconhecido e foi um dos destaques da mostra do Redescobrimento Brasil 500 anos.

Galeria Brasiliana estreia na SP Fashion Week

Obras do acervo farão parte da ambientação do Lounge da TAM

Quem está acostumado com as beldades e as principais marcas que dão o tom na São Paulo Fashion Week (maior evento de moda do país) desta vez não terá que aguardar o início dos desfiles para conferir o que o Brasil tem de melhor.

Graças a uma parceria entre a TAM - patrocinadora oficial do evento - e a Galeria Brasiliana - entre outras Galerias de arte, o público da 26ª edição da SPFW vai conferir no Lounge da TAM (curadoria de Wlamir Gonçalves) o melhor da arte brasileira. A parceria visa brindar o tema “Brasileirismos” que tem por objetivo refletir a diversidade cultural e de raças do nosso povo.

“Serão muitas obras dos principais artistas contemporâneos que compõem o acervo da Galeria Brasiliana, mostrando o vínculo que existe entre a elegância, a sofisticação e a nossa chiquérrima arte popular”, destaca o marchand e diretor da Galeria Brasiliana Roberto Rugiero.


“Entre elas, oratórios de Willi de Carvalho, bonecas da Zezinha, bancos indígenas das tribos Mehinaku, Cayabi e Kamaiurá, e um expressivo trabalho de carnaval de João Andrade, enfocando um show de Alceu Valença (João é um carnavalesco internacional com obras no Museu de Cleveland), além de esculturas de João Francisco, ex-votos, pinturas de Alcides dos Santos, José Assunção, Sil, Roberto Vital, J. Borges, Resendio, cataventos e muitos outros”, destaca.

Reconhecida internacionalmente como uma das mais importantes e influentes semanas da moda do mundo, a SPFW 2009 pretende promover a brasilidade, realçar a leveza e a alegria do povo. Grifes como Osklen, Vide Bula, Cori, Alexandre Herchcovitch, Ronaldo Fraga, Glória Coelho, Cavalera e Reinaldo Lourenço, fazem parte da programação dos desfiles.

“Para a TAM, estar na SPFW é fazer parte de um mundo de criatividade e modernidade, que também são atributos de nossa marca. Nossos espaços apresentam o artesanato como manifestação da moda, além de trazer uma pitada da culinária e da música nacionais. Afinal, voamos para 42 destinos no Brasil e podemos dizer que conhecemos nosso país”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da companhia.

Informações sobre alguns artistas da Galeria Brasiliana na SPFW

Willi de Carvalho
O artista mineiro trabalha com o preciosismo e a miniaturização. Mergulhado na linguagem popular, utiliza-se de materiais corriqueiros, quase escolares, para criar pequenas alegorias, que refletem seu universo neo-barroco. Entre elas caixas e palitos de fósforo, retalhos de madeira, miçangas, rendas e fitas, arames e tudo que ele tem a mão para criar pequenas obras-primas.

Maria José Gomes da Silva (Zezinha)
A ceramista Zezinha criou uma nova estética para as bonecas do Jequitinhonha e, na visão de Rugiero, hoje é a principal artista dessa região. “Suas mulheres altaneiras, sensuais e que parecem estar vivas são um dos pontos da arte popular brasileira atual”. Curioso que cada peça de Zezinha está “vestida” com um tipo de roupa que ela cria, demonstrando uma riqueza que não se encontra em nenhuma outra artista na atual conjuntura.

Maria Luciene da Silva Siqueira (Sil)
A alagoana é considerada o nome em maior ascensão na cerâmica popular brasileira. Sua obra retrata as pessoas simples que vivem no campo. “O casório”, por exemplo, representa as comemorações de um casamento no sertão, onde a riqueza de detalhes está presente na sanfona, no triângulo, no bumbo, e no baião, situando culturalmente o sertão de Pernambuco.

J. Borges
O pernambucano é sem sombra de dúvida o mais importante xilogravador do Brasil. Seus trabalhos exploram a religiosidade, o cotidiano e o folclore. É também um dos mestres do Cordel, um artista conhecido no mundo todo, tendo ilustrado importantes obras, como “Memórias do Fogo” do uruguaio Eduardo Galeano, entre outras.

Geraldo de Andrade
Suas pinturas são exclusivamente religiosas, pertencentes à vertente bizantina. Utiliza-se de janelas e portas de demolição e cria formas recortadas e vazadas que surpreendem pela beleza e originalidade.

Galeria Brasiliana
Fundada em 1980, a história da Galeria Brasiliana se funde com a de seu criador. Ex-jornalista e ex-publicitário Roberto Rugiero iniciou suas pesquisas na década de 60, quando conheceu profissionais como Franco Terranova, Ralph Camargo e Giuseppe Baccaro. Desde então, não parou mais de garimpar obras de arte (muitas vezes escondidas) em todo o Brasil.

A filosofia da Galeria Brasiliana é identificar valores autênticos, incentivar os emergentes, levando em consideração fatores como a originalidade da obra, seu eixo narrativo (poética), o fôlego do criador e a sua capacidade de resolução técnica. Os artistas que compõem o acervo são escolhidos através de trabalho de campo, o que inclui contatos com os principais pontos do país onde ocorre a arte popular e viagens constantes (numa ação incessante de pesquisa para promoção do que existe de melhor na Arte Popular Brasileira).

Madeira Bonita comemora 25 anos de muito estilo

foto: Divulgação
É na essência do Design que reside o maior patrimônio da Madeira Bonita. A empresa foi pioneira no mercado de móveis para quartos e lançou muito mais que um novo conceito de exposição das peças. O olhar de quem visita a loja surpreende-se por um conjunto de sensações: visuais, táteis, olfativas. Mas é na beleza de cada peça, na simetria das formas, no jogo entre luz e sombra que o encanto acontece.

A criação da Madeira Bonita partiu da compreensão sobre a importância do design e da qualidade dos móveis. A empresa cria e comercializa peças exclusivas (camas, criados, cômodas, escrivaninhas, estantes, bancos) ... Enfim, todos os móveis para o projeto do quarto, com design contemporâneo (atemporal), tecnologia de ponta e madeira certificada.

São produtos únicos, que se tornam eternos porque são belos na sua essência. Estas características fazem com que a Madeira Bonita seja eleita Top of Mind no segmento de móveis para quartos desde 2005, consecutivamente.

Esta história teve início em 1984 com o desenvolvimento de móveis para apartamentos decorados. O grande número de pedidos motivou a inauguração da primeira loja, na zona oeste de São Paulo, em 1986. Muitas pessoas a visitavam com as revistas de decoração em mãos porque queriam a mesma proposta para sua casa.

O sucesso incentivou os diretores da Madeira Bonita a inaugurar uma nova filial, em 1989, na Gabriel Monteiro da Silva: uma das primeiras empresas do setor da decoração neste endereço.

Hoje, vinte anos depois, a marca tornou-se uma grife nacional, que atende clientes exigentes e conectados com as tendências internacionais. Esta trajetória atravessa gerações mantendo a sofisticação e a qualidade componentes essenciais do seu DNA.

Parceria com Arquitetos e Designers de Interiores é um dos diferenciais das empresas do APL Movelaria Paulista

Qualidade de projetos executados foi passaporte para Casa Cor São Paulo 2009

Três empresas, três projetos de renomados profissionais da decoração, três semanas de Casa Cor, Casa Hotel, Casa Kids e a satisfação do trabalho já reconhecido. Tudo graças a parcerias anteriores entre empresas e profissionais, onde a qualidade e eficiência na execução dos projetos é o principal diferencial.

Assim, os trabalhos da Porto Madeira, Treuni e Segatto, empresas participantes do Arranjo Produtivo Local (APL) Movelaria Paulista, podem ser conferidos no espaço Vaidade das arquitetas Silvia Franchini e Priscila Baliu (Casa Hotel), no Restaurante da Casa Cor de Mariana Albuquerque e Guilherme Ommundsen do Studio DWG e no Escritório de Casa Cor, das arquitetas Marília Veiga e Juliana Bruneti, entre outros espaços da mostra.

fotos: Divulgação
Espaço Vaidade
“Para estar neste evento tem que ter um produto diferenciado e um fornecedor ‘ponta firme’, já que há pouquíssimo tempo para montar. Então, tem que sair tudo perfeito, sem margem para erro”, disse a arquiteta Priscila Baliu. “Por isso optamos pela Porto Madeira, uma empresa consolidada no mercado, que conhecemos por trabalhos anteriores e por todo processo de controle de qualidade e preocupação com o resultado final”, completa.

Segundo André Miguel, diretor da Porto Madeira, a qualidade do material e viabilidade para o consumidor são preocupações constantes da empresa. “No espaço Vaidade essa atenção foi acentuada pelo tema Sustentabilidade e pelo fato do visitante poder levar o produto para casa ao término da mostra.A Porto Madeira desenvolveu um projeto com custo viável e de resultado estético”, disse.

Peça chave do ambiente Vaidade, a penteadeira sem pés, em peças modulares e com vidro encaixado, foi projetada para incorporar o sonho da mulher, de concentrar maquiagem e cosméticos em um espaço único, prático e organizado. A peça, com fixação sem interferir nos pés, ao ser fechada funciona como uma mesa, tem altura de uma mesa, e por isso é possível usar como base para anotações.

O tampo, abre e fecha, tem espelho e divisórias para acessórios e produtos de beleza. Aos visitantes da mostra, basta dar uma passadinha no espaço que por lá sempre tem uma maquiadora para deixar a mulher ainda mais bonita. “Nosso objetivo no projeto foi dar o aspecto mais próximo possível do que possa estar na casa do cliente, ou do hotel”, destaca Priscila.

Restaurante da Casa Cor
A exemplo do ambiente Vaidade, outro espaço totalmente funcional é o Restaurante Casa Cor, que opera todo dia com almoço e buffet, sempre movimentado. Nele todo trabalho de tapeçaria e cortinas ficou a cargo da Treuni. “Nosso desafio era desenvolver um produto que fosse decorativo e ao mesmo tempo resistente, para ser utilizado nos 45 dias de evento”, ressalta Ruy Ribeiro Homem, diretor da Treuni.

O que, segundo Guilherme Ommundsen, autor do projeto, foi possível devido a parceria que realizam há anos. “A Treuni é super presente, tem uma cultura que consegue abraçar qualquer desafio. Nunca fala não. Coloca sua equipe a disposição e o resultado é sempre favorável porque o acabamento é impecável, mesmo com tecidos mais complexos”, destaca Guilherme.

Ainda segundo o arquiteto o tema de Casa Cor (Sustentabilidade) levou também a uma parceria na busca por um produto ecologicamente correto, sem fugir da estética. “Quebramos a cabeça juntos para fazer cortinas com efeito diferente, sofá comprido, com couro ecológico invertido”, disse. “Prá chegar nesse produto final foram necessárias diversas reuniões, com muita troca de informação, destaca Ruy.

Escritório da Casa Cor
Outro espaço funcional é o escritório de Casa Cor das arquitetas Marília Veiga e Juliana Bruneti, especialmente projetado para espaços comerciais ou home office. A dupla quis mostrar que escritório em casa não é sinônimo de lugar da bagunça ou um canto esquecido na casa. Mas, um espaço para trabalho, que também oferece momentos de lazer, onde a Segatto trabalhou o painel em MDF, com acabamento em Nogueira, forração de parede e armário para guardar documentos, livros e objetos, tudo com recuo para deixar espaço para a iluminação completamente automatizada.

“Na parte central do painel em Nogueira colocamos uma área para exposição de peças, a utilização pode ser variada, aqui as profissionais destacaram uma coleção de esculturas orientais, que em uma caixa de acrílico sofisticam ainda mais a decoração”, revela Pedro Baierle, gerente de projetos da Segatto.

Segundo Daniel Veiga, assessor das profissionais, a parceria com a Segatto se dá, principalmente, pela qualidade e design e por se tratar de uma empresa que se preocupa com o meio ambiente.

Em sua 23ª edição, Casa Cor inova ao concentrar Casa Hotel e Casa Kids no mesmo espaço. O evento, que homenageia Burle Marx, teve inicio dia 26 de maio e segue até 14 de julho, no Jockey Club de São Paulo. De terça a sábado das 12h00 às 21h00. Aos domingos fecha mais cedo, às 20h00.

Além dos ambientes destacados nesta matéria, as empresas do APL Movelaria Paulista também forneceram produtos para outros projetos: a Treuni, para a Tenda Africana de João Armentano; a Porto Madeira para a Suíte Ana Hickman e Bar dos Amigos no Espaço Gourmet de Neza Cesar; a Segatto para o Lounge da Casa Hotel da arquiteta Maricy Marcos Borges; e a Laurel para a Sala de Estar do Golfe, da arquiteta Letícia Ruivo.

“Importante destacar o quanto o APL Movelaria Paulista tem dado inspiração aos processos. Participamos de Casa Cor em outras edições, mais passivamente, este ano estamos com um trabalho um pouco diferente. O APL ajudou nas áreas de gestão, processo, produto, marketing e negócios. Nosso grupo, 57 empresas, está num caminho novo, longo, mas no caminho certo”, conclui André Miguel.

Saiba mais sobre o APL
Arranjo Produtivo Local (APL) é o termo que define um conjunto de empresas com a mesma especialização produtiva e que se localiza em um mesmo espaço geográfico. Os APLs mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si, contando também com apoio de instituições locais como Governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

É formado por um grupo gestor, que é o órgão de governança do projeto, e por seis eixos de trabalhos - responsáveis pelo desenvolvimento e execução dos planos de ações. Em cada eixo há um coordenador e um subcoordenador, que fazem parte do grupo gestor. O APL é gerido pelo SEBRAE-SP, Sindimov-SP e SIM ABC (Sindicato da Indústria de Móveis do ABC) e conta com o patrocínio da Alpex Alumínio, Montana Química e Tecmatic.