sexta-feira, 30 de abril de 2010

Artista produz bonecos exclusivos para o Mais Vivência




Valdeck de Garanhus, mestre pernambucano na arte do mamulengo, carrega pelo Brasil uma mala com mais de 30 bonecos criados ao lado de sua esposa, em 20 anos de história. Poeta e contador de histórias, Valdeck criou o sr Benjamin e dna Yolanda, especialmente para as gravações do programa Mais Vivência.




O simpático casal de velhinhos vai falar sobre o mundo cultural-artístico da cidade de São Paulo, além de levar muita descontração e humor para os telespectadores do programa.

Mais Vivência - Como começou a sua história com a arte do mamulengo?
Valdeck de Garanhus - Quando pequeno eu acompanhava meus pais para as noites de teatro em Garanhuns, era o evento da cidade. A princípio, eu ficava de canto, observando e brincando ao som das músicas e movimentos dos bonecos e isso deve ter ficado gravado de algum jeito no meu juízo. Então, depois de adulto deixei a posição de espectador e fui para o outro lado do palco.

MV - O que é a arte do mamulengo?
Valdeck - Mamulengo é o teatro de boneco feito de vareta e luva. É uma arte que chegou no Brasil por volta de 1600 e foi se profissionalizando. É um boneco pernambucano, de teatro popular.

MV - Como você realiza seu trabalho?
Valdeck - Eu trabalho com música ao vivo, é feito de improviso, os bonecos são de madeira. Ah! Ele tem uma variante que andou pelo nordeste, como se diz, no Rio Grande do Norte ele é conhecido como João Redondo, no Ceará como Capirococo.

MV - O que mudou na arte do mamulengo do início do seu trabalho até hoje?
Valdeck - Mudou a alegria. Antigamente a gente brincava mais. Hoje em dia as pessoas não param para ver o mamulengo. A linguagem moderna da televisão não permite mais isso. Então o nosso intuíto é passar que a pessoa tem que envelhecer saudável, com dignidade, humor, amor a vida.

Terceira idade recebe programa especial em academia de São Paulo


Todos sabemos o quanto cuidar do corpo é fundamental para garantir boa forma, saúde e disposição, principalmente em se tratando da melhor idade. Assim como sabemos também que não adianta pensar só no corpo e deixar a cabeça de lado. Portanto, para tratar deste assunto, o Mais Vivência foi até uma academia para conhecer um programa especial montado pela equipe de Luiz Eduardo Pirozzi.
 






Pirozzi é diretor da Triathon, academia em atividades há mais de 20 anos, que há cinco criou o Programa de Bem Estar com a Vida. Entre os objetivos, a promoção de uma melhor qualidade de vida através de atividade física, palestras e encontros sociais.


Mais Vivência - Quais as principais metas do Programa de Bem Estar com a Vida?
Luiz Eduardo Pirozzi - Atender as pessoas acima de 55 anos de idade, homens e mulheres, devido a grande procura que tivemos, de famílias inteiras, desde crianças até avós que queriam de alguma maneira fazer com que esse pessoal da melhor idade tivesse alguma atividade extra. 


MV - Quantos alunos tem a Triathon e qual o percentual da terceira idade?
Pirozzi - Nós temos hoje duas unidades, três mil alunos, o percentual está em 12%, crescente a cada ano.

MV - Além da questão física, quais os outros pontos a serem destacados do Programa de Bem Estar com a Vida?
Pirozzi -  Que todos os idosos que frequentam têm uma socialização muito maior hoje em dia. Se relacionam, marcam viagens e são sempre atendidos por profissionais extremamente competentes e dentro do objetivo de cada um.

MV - Você pode citar algum caso em que a atividade física teve um papel fundamental na recuperação do aluno?
Pirozzi: Entre os vários casos que vivemos na academia, principalmente de recuperação,  o que mais me chamou a atenção foi uma senhora com 90 anos de idade que já estava em cadeira de roda. Ela começou com um programa de atividade física, indo até a musculação e, aos poucos, foi se movimentando de uma tal maneira que tivemos muito elogio por parte até do fisioterapeuta. 

Alunas de hidroginástica

IBGE e IPEA destacam que idosos continuam na ativa

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, um terço dos aposentados permanece no mercado de trabalho em função de ter uma aposentadoria insuficiente para manter um padrão de vida razoável. São milhares de aposentados brasileiros que arregaçam as mangas como sinal de luta extrema pela sobrevivência.

Já um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, aponta que a maioria dos brasileiros não encara a aposentadoria como a interrupção da atividade laboral. Eles voltam ao batente, muitas vezes, porque se aposentam numa fase de pleno vigor e se consideram em plenas condições de trabalhar por muito mais tempo.

 


Exemplo do professor de edição e autoração em DVD, Edgar Renzo Fabbrini, 66 anos. Fabbrini se aposentou por tempo de serviço no ano de 2000. Em abril de 2001, então com 60 anos, aprendeu uma nova atividade com o filho e juntos montaram a Fabritec, Fabrini tecnologia. Fabbrini trabalhou 34 anos no setor de Tecnologia da Informação na Volkswagen do Brasil. Exerceu, praticamente todas as funções dessa área, programador, analista, chefe de setor, gerente e saiu como diretor presidente.


Mais Vivência - Como e por que montar um negócio aos 60 anos?
Edgard Fabbrini - Bom, eu me aposentei aos 60 anos e resolvi continuar uma vida ligada a tecnologia. Primeiro a gente sempre pensa no dia de amanhã a respeito de dinheiro, posição financeira. Eu como fui diretor da Volkswagen na área de informática sempre tive um nível razoável de vida e consequentemente um forte desejo de mantê-lo. A outra é que não dá para ficar parado. Se ficar parado eu morro.

MV - E quantos alunos já passaram pela sua escola?
Fabbrini - Eu já devo estar com uma carteira de uns 150 alunos, mais ou menos. Número que cresce a cada dia.

MV - O pessoal da terceira idade é estusiasmado? Como é a capacidade de assimilação?
Fabbrini - Tem alguns que chegam bem entusiasmados, já vem fazendo, aprendendo e tal. E tem outros que são medrosos. Mas isso é só no começo, logo eles se soltam. O mais importante é que a turma da terceira idade está procurando se manter ocupada, querendo aprender informática, preocupada em manter a mente ativa e em geral muito disposta a um novo aprendizado, independente se 60, 70, 80 ou 90 anos.

Consultor revela a fórmula para o sucesso financeiro


Você sabe o que fazer para controlar as contas e como garantir uma aposentadoria financeira saudável? Para responder essa pergunta o Mais Vivência entrevistou o consultor Francisco Barbosa Neto. O trabalho do Francisco é apresentar as informações sobre uma visão empresarial que envolva desde o planejamento estratégico, a definição das informações administrativas financeiras e sua inter-relação. Tudo para garantir que as decisões sejam otimizadas.


Mais Vivência - Tem alguma forma poderosa para garantir grana na terceira idade, quando estamos naquela fase de já não pegar mais no batente, porque já deu esse gasto?


Francisco Barbosa Neto -
A primeira etapa é ter um sonho, saber o que quer da sua vida e quantificar esse sonho. Se você quer comprar uma casa e essa casa custa R$ 120.000,00 e você pretende comprá-la em cinco anos, você precisaria de uma economia de R$ 24.000,00 por ano. Se você dividir isso por mês, dá 2 mil reais por mês. Some isso as suas despesas que você tem dentro do seu lar, da sua casa, você tem a sua receita do mês. Se a sua receita for equivalente a esse conjunto de despesas o seu sonho está completo. Caso contrário vai ter que ajustar o seu sonho à sua realidade financeira. O que acontece é que as pessoas têm um sonho e não conseguem quantificá-lo. Então elas gastam mais do que arrecadam.

MV - Problema da maioria dos brasileiros?
Francisco - E do governo também.

MV - Existe alguma técnica para a gente controlar, medir essa questão financeira na nossa própria casa?
Francisco - Existe! Existe uma ferramenta chamada fluxo de caixa. Você pode pegar uma folha de papel e fazer duas operações aritméticas, soma e subtração. Soma de um lado todas as entradas e de outro todas as despesas de dinheiro que tem dentro da sua casa. A diferença é o resultado final que tem no seu caixa. Em resumo, precisa ter dinheiro para assumir os compromissos do seu dia a dia.

MV - Nós não fomos educados para isso não é verdade?
Francisco - Você falou uma grande verdade. Nós não fomos educados para isso. Passamos um fase onde existia uma inflação muito grande e ninguém precisava controlar muito. Época que se ganhava, e muito, deixando o dinheiro no banco.

MV - E a terceira idade é filha dessa época de inflação altíssima, não é mesmo? 
Francisco - Você tocou num assunto muito importante. As pessoas não estão acostumadas a isso. E elas não aceitam esse tipo de ferramenta. Então quando o filho, ou neto fala: “Ô pai, ô vô, tem uma maneira mais fácil”? Ele vira e diz o seguinte: “Eu ganhei muito dinheiro com aquela outra fórmula e não posso aceitar essa”.

MV - Será que não é uma consequência natural de ter muita gente hoje vivendo na dificuldade?

Francisco - Em parte sim. Mas, na realidade, mudou-se o paradigma da economia. Mudou-se a forma de se administrar tanto uma empresa quanto uma vida. E para isso nós temos que usar essa ferramenta chamada fluxo de caixa.


MV - É muito complicada? Qual o segredo?
Francisco - Complicada nada. É uma ferramenta fácil, muito simples. É só colocar tudo aquilo que você tem de receita de um lado, tudo que você gasta de outro e fazer a soma e a subtração. Soma de tudo que entra menos tudo que você paga.

MV - Se der vermelho?
Francisco - Se der uma diferença, de acordo com o que fez no planejamento, está no caminho certo. Caso contrário terá que adaptar o seu sonho a sua realidade financeira. Então na verdade, só tem que planejar o seu sonho. Qual é o seu sonho de vida? Só prá finalizar, gostaria de destacar que as pessoas são movidas à base de esperança, devem ter planos, sonhos e para conquistá-los é preciso ter disciplina nas finanças, pois o descontrole gera ansiedade, insegurança e baixa estima.

Ferramenta indispensável para a boa saúde financeira


Responsável pelo projeto Epidoso fala sobre estudo do envelhecimento saudável

Você já se perguntou o que fazer para envelhecer bem? O que significa envelhecer bem? Quais os cuidados que se deve tomar para conseguir a tão almejada vida mais saudável, segura e feliz? Quais os projetos dedicados ao assunto? Dr. Luiz Ramos responde a essas, e a outras perguntas, e também fala sobre o projeto Epidoso, em entrevista exclusiva para o Mais Vivência.

Dr. Ramos é chefe do Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, e presidente do comitê encarregado pelo Ministério da Saúde de elaborar a Política Nacional de Saúde do Idoso. O Centro de Estudos é o de maior representatividade de nosso país direcionado ao pessoal da terceira idade. O único do Brasil que realiza, com idosos, o que se chama de estudo longitudinal – como é chamada a pesquisa que se preocupa em acompanhar uma determinada população durante um longo período de tempo.


Mais Vivência - Quais as principais conclusões do estudo longitudinal?
Dr. Luiz Ramos
- O que o estudo mostrou é que embora a maioria das pessoas idosas tenha algum problema crônico de saúde, uma doença, uma hipertensão, uma diabetes, o que vai diferenciar o envelhecimento bem sucedido do mal sucedido é a função que a pessoa conseguiu manter para o seu dia-a-dia.


Mais Vivência - Que tipo de função?
Dr. Luiz Ramos
- Ela pode ter total independência e autonomia na sua vida e, no entanto, ser portadora de uma, duas, três, quatro doenças crônicas. O importante é que se ela tiver essas doenças sobre controle, e exercitar sua capacidade de independência e autonomia, vai ter uma velhice saudável.



MV - Antes de chegar na sua sala nossa equipe passou no corredor e viu vários computadores. Algum projeto em especial?
Dr. Ramos
- É uma espécie de Lan House para os nossos idosos. Porque a gente tem um projeto de inclusão digital, que é uma dessas intervenções que estamos testando como forma de melhorar a capacidade funcional de pessoas que estão muitas vezes com problemas cognitivos. Trata-se de um projeto que mostra que o contato com o computador, com a internet exerce um estímulo cognitivo positivo e essas pessoas passam a ter uma independência. Coisas que elas não poderiam realizar no real elas realizam no virtual.



MV - Quantas pessoas são atendidas no CEE?
Dr. Ramos - Quando a gente começou, em 1991, tínhamos uma população de 1.700 pessoas com mais de 65 anos. Hoje, obviamente, esse número diminuiu muito, nós devemos ter aí algumas centenas que permanecem vinculadas e frequentando o Centro de Estudos. São pessoas com idade bastante avançada. Então, o mais jovem hoje em dia deve estar beirando os 80 anos e no entanto continua conosco. Agora vamos renovar com pessoas mais jovens para ampliar a população sendo seguida.



Saiba mais sobre o projeto Epidoso

Foi criado em 1991, com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Ele leva em consideração as condições de vida do idoso brasileiro, ajuda na formulação de políticas públicas para a terceira idade e tem apontado caminhos e parâmetros importantes para outros Estados do país. O objetivo maior do projeto é conhecer os fatores que influenciam aquilo que se chama de envelhecimento saudável. Desde sua criação, em 1991, pessoas que tinham 65 anos ou mais são seguidas no domicílio e acompanhadas em ambulatório, na área de captação do CEE da Unifesp.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Jovens de Itapecerica levam a magia do teatro mudo ao Céu Campo Limpo


Uma equipe de atores da Secretaria de Cultura, núcleo Valo Velho, fez uma apresentação especial no Céu Campo Limpo em São Paulo. A Peça Psiu que trabalha, entre outros, com os personagens de Charles Chaplin e o Gordo e o Magro, volta à época do cinema mudo e os atores seguram toda a interpretação com gestos e mímicas.

foto: Edilene Mendonça

“Esse evento já é parte de nossa meta para 2007, levar nossos jovens para eventos em outras cidades”, destacou o diretor de Cultura Luiz Farias. “Vale ressaltar que neste 2007 vamos fazer o intercâmbio cultural, crescer, inovar e reforçar a valorização da nossa arte. Para isso vamos firmar novas parcerias para trazer eventos de cidades vizinhas que possam colaborar no enriquecimento cultural de nossos jovens”, completou o diretor.

Para o professor de Teatro da Secretaria de Cultura, André dos Anjos, “conhecer novos lugares é parte fundamental do processo de evolução, porque ajuda no desenvolvimento sócio-cultural de toda turma. Além de motivar, estimular e incentivar os alunos a um crescimento cada dia mais profissional”.

A equipe da peça Psiu, que também já realizou diversas apresentações em Itapecerica, conta com direção do Professor André dos Anjos e interpretação dos alunos Diego Sampaio, Juliana Froide, Nero Oliveira, Kelly Alves, Lenilda Lopes, Vanessa Alves, Sendy Domingues, Ramon Domingues e Carol Beanchin.

Academias públicas já têm mais de 2mil alunos


A Prefeitura de Itapecerica da Serra está comemorando a crescente adesão dos munícipes às academias públicas da cidade. Até o momento já são mais de 2 mil alunos nas cinco academias, localizadas no Ginásio de Esportes, Jd. Marilu, Jd. São Pedro, Jd. Branca Flor e Pq Paraíso. “A prática esportiva bem programada traz saúde, entretenimento, convívio social e lazer para o nosso povo”, observou o prefeito Jorge Costa.

As academias de Itapecerica contam com 18 professores e 12 estagiários que atendem os 2.288 alunos, quase 800 a mais que setembro do ano passado. A academia do Ginásio, pelo espaço e infra-estrutura tem o maior números de usuários, 1.352. Na seqüência estão Jd. São Pedro (musculação) com 357 alunos, Parque Paraíso (aeróbica e localizada) última a ser inaugurada há dois meses com 243, Jd. Marilu (aeróbica e localizada) com 236, atualmente passando por uma ampla reforma e Jd. Branca Flor com 100 alunos.

A meta é chegar até o final de 2008 com 10 mil alunos. Isso tendo em vista que vamos levar academias para outros bairros e também vamos implantar uma academia no novo prédio da Prefeitura, nesse caso só para funcionários”, revelou o secretário Miro.

Segundo a aluna da academia do Jd. São Pedro, Ivani Alves, a idéia da implantação é nota mil. “É um espaço que frequento de graça, perto de casa e com profissionais excelentes”, destacou Ivani.Para Fernando Eduardo, praticante no Ginásio de Esportes, a cidade está de parabéns. “Moro em Itapecerica há oito anos e depois de freqüentar a academia, além de cuidar do físico, também passei a fazer novas amizades e já arrumei até namorada”, acrescentou.

A aluna do Pq Paraíso, Rosangela, disse que ela e os moradores do bairro estão tão animados com o mais recente investimento da Prefeitura que estão até vendendo uma rifa para comprar um bebedouro. “A Prefeitura fez a parte dela, a aula não deve em nada para uma academia particular, os professores são excelentes mesmo, cuidadosos e amigos. Agora nós, usuários, temos que ajudar a manter e melhorar o ambiente”, observou a aluna.

Para participar das aulas disponíveis nas academias públicas de Itapecerica o morador precisa se dirigir até a secretaria de Esportes, preencher um formulário e providenciar a documentação. Depois é só aguardar a disponibilidade de vagas. “A questão é de horário. Durante o dia costuma ser tranqüilo, mas no período noturno, na Academia do Ginásio, por exemplo, está lotado”, concluiu o secretário. Mais informações na secretaria de Esportes, telefone (11) 4667 1148.

Operação tapa-buraco começa pelo centro


foto: Edilene Mendonça

A Secretaria de Obras iniciou no dia 2 de abril a operação tapa-buraco nas ruas e estradas do centro, devido ao maior fluxo de veículos para a BR 116 e a Estrada de Itapecerica. Mas objetivo é estender o serviço para todos os bairros da cidade. Segundo o prefeito Jorge Costa, PMDB, o serviço está sendo realizado com asfalto quente porque garante uma melhor qualidade, além de ser muito mais duradouro.

Só na primeira semana de abril uma equipe de profissionais terceirizados melhorou o asfalto na estrada Salvador de Leone, na avenida XV de Novembro e nas ruas Eduardo Roberto Daher, Major Telles, Manoel Maximino, Henrique Soter Fernandes, Maranhão e Argentina.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Eng. Marcos Fragosa, disse que “este serviço não pode parar, felizmente estamos conseguindo consertar e colocar nossas ruas em ordem”.

A operação tapa-buraco é sempre acompanhada pelos fiscais da Secretaria de Segurança, Trânsito e Tansportes que fazem o monitoramento do tráfego. O procedimento da operação consiste na limpeza dos buracos, que são em tamanhos variados, pintura com emulsão asfáltica (cola) colocação de CBUQ (concreto betuminoso usinado à quente) e compactação com o rolador.

Telecentro Comunitário passa por reforma

foto: Edilene Mendonça
 A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social está realizando uma ampla reforma no prédio do Telecentro Comunitário, com instalação de portas e janelas, todas em vidros, entre outros, para melhorar a infra-estrutura do local e dar início à programação de cursos para 2007. “Essa é uma adaptação necessária para uma melhor economia de energia elétrica. Agora a luz externa passa a fazer parte de cada ambiente”, observou o prefeito Jorge Costa.

Segundo a secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social, Teresa Hueb Costa, o prédio do Telecentro também receberá, em breve, o Posto de Atendimento ao Trabalhador, o Centro Profissionalizante, um Posto do Sebrae e outro de Atendimento do Ministério do Trabalho. “Vamos fechar um círculo, preparar nossos munícipes para o mercado de trabalho, trazer empresas e melhorar o faturamento da cidade”, completou a secretária.

Inaugurado no final de setembro passado, o prédio do Telecentro já está funcionando a todo vapor com curso de informática no Centro Profissionalizante e atendimento da Junta Militar. “Só gostaria de ressaltar que o aluno precisa concluir a carga horária de 60 horas, três meses, para sair bem qualificado e em excelentes condições de competir por uma vaga no mercado de trabalho”, explicou a chefe de divisão técnica do CP, Marta Roberta Góes.

A infra-estrutura do Telecentro conta com uma sala para treinamento de informática e outra para acesso e pesquisas na Internet. São 10 equipamentos em cada sala e um auditório para 50 pessoas, com TV, VHS, DVD, Retroprojetor e equipamento de informática. Mais informações pelo telefone (11) 4667 3148, falar com Sandra Souza.

Saúde divulga resultado do I Mutirão da Catarata


foto: Edilene Mendonça
 A Secretaria de Saúde realizou no último domingo, dia 15, o I Mutirão da Catarata com pessoas acima de 50 anos.  O evento, uma parceria entre Prefeitura de Itapecerica e o Hospital das Clínicas de SP, aconteceu na UBS Salvador de Leone das 7h às 12h e atendeu tanto moradores da cidade quanto munícipes de Embu-Guaçu, Taboão da Serra, Embu das Artes, São Lourenço e Juquitiba. A principal meta do evento foi diagnosticar os casos em grau avançado para tratamento imediato.

“O prefeito Jorge Costa tem como objetivo servir nosso munícipe com o que há de melhor na Saúde, o que neste caso conseguimos através desta importantíssima parceria, pioneira na região”, destacou a secretária de Saúde Dra. Araci Martins.

O I Mutirão da Catarata de Itapecerica contou com o trabalho de mais de 200 profissionais do HC, médicos, residentes de Oftalmologia, funcionários e mais de 100 profissionais da Saúde de Itapecerica, entre enfermeiros, auxiliares, agentes comunitários, diretores de unidades, pessoal de apoio, administrativo, para alimentação e limpeza.

“Os 633 pacientes passaram por um teste de visão, acuidade visual, realizado no aparelho de refração, que tem como meta identificar o grau de dificuldade para enxergar e os que precisaram realizaram exames de fundo de olho, tonometria, biometria e biomicroscopia, para comprovar a necessidade de cirurgia” explicou a Oftalmologista do HC Juliana Yamane.

Segundo a diretora do Centro de Especialidades Médicas de Itapecerica, Dra. Cristina Garcia Martinez, dos 633 atendimentos, 17% saíram com exames pré-operatórios agendados para a UBS mais próxima e com a data da cirurgia no HC.

O idealizador do Projeto Catarata Dr. Newton Kara José, docente titular de oftalmologia da USP, Universidade de São Paulo, destacou que grande parte das Cataratas ocorre após os 50 anos e vai aumentando exponencialmente. “Aos 80 anos quase todo mundo já tem algum tipo de Catarata. Assim como a pálpebra fica inchada, a pele fica rugosa, a pessoa com idade acaba tendo Catarata. É uma conseqüência
da vida”, concluiu.